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Adeus, rinite! Existe vacina contra esse mal

  • Foto do escritor: Jefferson Silva de Oliveira
    Jefferson Silva de Oliveira
  • 8 de mai. de 2021
  • 5 min de leitura

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 500 milhões de pessoas no mundo sofrem com a rinite alérgica. A boa notícia para esse verdadeiro batalhão é que um pesquisador brasileiro descobriu uma vacina para rinite capaz de reduzir drasticamente os sintomas.

No Brasil, segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), a doença ataca 30% dos adolescentes e 26% das crianças. A vacina possibilita, justamente, mais qualidade de vida a essas pessoas.

Neste artigo, abordamos sobre a vacina para rinite, como ela foi criada, quem pode aderir ao tratamento, qual a sua eficácia, como o composto é preparado, de que forma a terapia é administrada e onde fazer as aplicações. Confira!


O que é rinite alérgica?


Rinite alérgica é a resposta exagerada do organismo ao entrar em contato com substâncias denominadas alérgenos, como poeiras, ácaros e pólen. Trata-se de uma doença inflamatória das mucosas do nariz cuja causa pode ser hereditária ou não.

Ao inalar os agentes causadores da alergia, o organismo dos alérgicos reage para impedir que eles cheguem aos pulmões. Sendo assim, a obstrução nasal é uma forma de defesa, pois bloqueia a passagem dos alérgenos até os órgãos respiratórios.


vacina para renite

Quais são os sintomas da alergia?

Quem tem a alergia sabe o suplício que é viver com o nariz entupido, e o desespero quando o remédio acaba. No entanto, os sintomas da rinite vão além da obstrução nasal.

  • Coceiras constantes;

  • Crises de espirros e coriza;

  • Atrapalham o sono e a produtividade no trabalho.

A rinite está associada, ainda, à sinusite, aos roncos e à inflamação no ouvido. O incômodo é pior quando o indivíduo sofre, também, de asma. Aliás, ambos os quadros estão intimamente relacionados — segundo a Asbai, cerca de 80% das pessoas asmáticas têm rinite.

Em números, a conta fica ainda mais impressionante. No Brasil, duas mil pessoas morrem por ano vítimas de asma, o que representa três por dia. O problema afeta 67% dos latino-americanos. Em todo o mundo, cerca de US$ 20 bilhões são gastos com rinites alérgicas por ano.


Quem criou a vacina para rinite?


Após dez anos de estudos sobre a rinite alérgica, um professor titular de Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina de Jundiaí (SP), o pesquisador Edmir Américo Lourenço, encontrou um tratamento no longo prazo contra a doença.


Como foi feito o estudo?

O estudo foi publicado em março de 2017 no periódico International Archives of Otorhinolaryngology. Iniciado em 2005, contou com 281 pacientes entre três e 69 anos — todos com rinite, e a maioria, também, com asma.

Eles foram submetidos a testes de pele e, a partir dos laudos, houve a elaboração de vacinas contra rinite individuais. Após vários experimentos com doses em quantidades e concentração diversas, o resultado foi o desaparecimento dos principais sintomas em 79% dos participantes.


Qual é a eficácia do tratamento?


Embora a vacina para rinite não cure a doença, ela é capaz de reduzir bastante os sintomas da reação alérgica. Por esse motivo, a sensação é a de que o indivíduo está livre das crises, pois elas ocorrem de forma menos intensa e mais espaçada.

Aos poucos, a vacina melhora a qualidade de vida, assim como o sono, a capacidade de trabalho e, até mesmo, o humor. No entanto, vale lembrar que mesmo após o tratamento, a pessoa não deve ser exposta a condições extremas, as quais favorecem a doença.


Quem pode tomar a vacina?


Todas as pessoas podem tomar a vacina para rinite, desde crianças a idosos. Porém, ela não é recomendada a pacientes que sofrem de doenças autoimunes e coronárias ou têm asma descontrolada. Apenas o médico pode dizer se o tratamento é indicado (ou não) a cada pessoa.


Como o composto é preparado?


A vacina para rinite é elaborada a partir de testes indicativos dos componentes aos quais a pessoa é sensível — os mais comuns são ácaros, fungos, penas, poeira, pólen ou pelos de animais. Ela é, portanto, individualizada.

Na composição da vacina, há pequenas doses do componente que provoca a alergia. Porém, a preparação pode envolver mais de um composto, caso o paciente tenha sensibilidade a diferentes alérgenos.

O objetivo é que o sistema imunológico passe a não reagir mais de maneira inflamatória ao entrar em contato com as substâncias desencadeadoras da crise alérgica. Isso acontece porque a vacina estimula a formação de anticorpos específicos contra os componentes que geram a sensibilidade.


Como é o tratamento?


Primeiramente, o paciente precisa passar por testes de sangue e/ou cutâneos. Nesse último caso, gotas com os alérgenos são aplicadas sobre a pele para observar a reação. Assim, é possível criar uma vacina para rinite eficaz para cada pessoa.

Em geral, todo o tratamento leva de três a cinco anos — embora o período médio seja de um ano e dois meses. Isso porque doses com o agente são aplicadas de forma gradual, conforme o tipo e o grau da alergia.

No início, as injeções são administradas de uma a duas vezes por semana, depois quinzenalmente, mensalmente e anualmente. Tudo vai depender de como o paciente reagirá. O tratamento abarca, ainda, a terapia de manutenção, já nem sempre é possível evitar determinado alérgeno.

De acordo com a Asbai, esse tipo de abordagem é conhecida como imunoterapia, mas não pode ser realizada isoladamente. É preciso que sejam feitos procedimentos paralelos, como controle ambiental e medicação profilática ou preventiva. Afinal de contas, se você tem dois milhões de anticorpos e entra em contato com cinco milhões de ácaros, a rinite vai reaparecer mesmo após a vacina.

Após os testes alérgicos realizados pelo médico, é preciso que seja feita uma solicitação para a produção individual em laboratório especializado. Mesmo assim, os especialistas da Academia Brasileira de Rinologia alertam que a vacina não é para todos. Ela será mais eficaz em indivíduos sensíveis a poucos alérgenos ou que formam anticorpos da classe de proteínas imunoglobulina (IgE).


Onde fazer as aplicações?


Poucos hospitais públicos disponibilizam a vacina para rinite pelo SUS (Sistema Único de Saúde). A maior parte é oferecida em clínicas particulares e pode custar a partir de R$ 6 mil por ano — a depender da quantidade de aplicações e alérgenos na composição. Porém, é possível fazer o tratamento pelo convênio médico, caso haja cobertura.

Outro ponto importante é que ela só deve ser administrada por especialista, preferencialmente em clínicas médicas. Portanto, as aplicações jamais podem ser feitas em casa ou farmácias. Isso porque se houver reações alérgicas, o médico saberá como agir. Caso contrário, o paciente estará exposto a riscos de crises graves, que podem levar, inclusive, à morte.

Embora seja possível encontrar vários tratamentos contra rinite, a maioria deles encerra seus efeitos quando o medicamento acaba. A imunoterapia, por outro lado, tem a vantagem de manter a pessoa livre das crises durante anos após o ciclo das vacinas.


Como prevenir a rinite alérgica?

Apesar de a vacina para rinite ser comprovadamente eficaz, é fundamental adotar hábitos no dia a dia para prevenir as crises. Veja, abaixo, dicas para se livrar das indesejadas reações alérgicas.

  • Mantenha o ambiente arejado e exposto ao sol;

  • Evite itens de decoração que acumulem sujeira e pó (cortinas, carpetes, tapetes etc.);

  • Troque as roupas de cama semanalmente;

  • Prefira o aspirador à vassoura e o pano úmido ao espanador;

  • Se for limpar a casa, use máscara;

  • Tenha uma alimentação saudável e equilibrada;

  • Beba bastante água;

  • Pratique exercícios físicos regularmente sob orientação;

  • Evite fumar e consumir bebidas alcoólicas em excesso;

  • Evite a presença de animais de estimação sobre sofás e camas;

  • Não se automedique — se as crises surgirem, procure o médico de imediato.

Para quem sofre com esse tipo de alergia, a recomendação é conversar com o alergista do plano de saúde sobre a possibilidade de fazer a imunoterapia com a vacina para rinite. Todo o processo deverá ser acompanhado por um especialista e, ao término dele, a doença estará sob controle. Assim, você viverá muito melhor.

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